Ontem um jovem torcedor de 14 anos de um time boliviano perdeu sua vida em um jogo de futebol, ele foi atingido no olho por um sinalizador, disparado pela torcida adversária, e morreu quase que instantaneamente, segundo o médico que fez o atendimento.
"Não conseguimos falar sobre futebol, é o meu sentimento e o sentimento dos jogadores, não conseguimos dizer uma palavra no vestiário."
Morreu a festa. Morreu o esporte. Morreu o garoto...
Até onde vamos para defender nossas cores?
Não existe indenização ou punição que perdoe o que aconteceu. Uma vez estilhaçada a taça de cristal, não há o que se faça para coaduná-la de novo.
Até onde confrontamos um irmão em Cristo? Chegamos ao ponto de atacá-lo diretamente com um foguete?
Toda a lei se resume num só mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo". Mas se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidado para não se destruírem mutuamente.
Gálatas 5:14-15
Somos diferentes. Pensamos diferente. Torcemos para times diferentes. Mas o que nos une é bem maior do que essas coisas.
Se é o futebol que nos une, celebremos a festa.
Se é o sangue de Jesus que nos une, participemos da ceia do Senhor.
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