Chego humilhado, com o coração apertado. Me ajoelho e reconheço que não sou ninguém sozinho.
Ele me consola, enxuga minhas lágrimas e me faz feliz.
Saio correndo, me divertindo e quero que todas as outras crianças o conheçam também!
Estou tão feliz que notam no meu sorriso essa alegria misteriosa.
E será que eu noto suas necessidades? Às vezes eu apenas fico feliz comigo mesmo, olhando pra dentro de mim mesmo...
Entro em brincadeiras tão rasas e tão rápidas e com tanta vontade própria que as outras crianças nem se divertem tanto quanto eu e nem entendem que o motivo do meu sorriso é Ele.
Até que chega um dia e uma delas me confronta, diz que não quer mais brincar comigo, porque eu só sei dizer o quanto sou feliz e quanto ela é miserável, mas nunca apontei o motivo.
Tenho vergonha do meu Pai!
Isso me machuca, fico triste por ser rejeitado e não tenho com quem brincar.
Volto para Ele. O processo de humilhação se repete.
Será que estou no caminho que Ele quer? Preciso ter a inocência de uma criança, mas preciso também deixar de falar e pensar como uma criança. Preciso conhecê-lo melhor para fazê-lo conhecido. Preciso parar de se preocupar comigo, porque eu já tenho tudo que preciso.
Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.
1 Coríntios 13:11-13
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