A nossa forma de educação está perdida. Tenta-se dar sentido para as nossas vidas, mas não percebe-se que a intuição é diferente de pessoa pra pessoa e afirma-se que nossas escolhas e nossos padrões morais devem ser regidos sem levar em conta o homem como um todo - corpo, alma e espírito. Não consegue-se educar um homem integralmente. Queremos qualidades louváveis de cidadania e generosidade no mundo, mas não ensinamos isso. Na verdade, até atrapalhamos que a criança se desenvolva por completo.
Um engenheiro que é bom em cálculos e considera a necessidade das pessoas em seus projetos é apenas uma "máquina" formada para desempenhar essa difícil tarefa. Um engenheiro que é bom em cálculos e considera as necessidades e emoções das pessoas é alguém que honra sua posição e desempenha uma tarefa importante para a sociedade. Mas como ele poderia ser cobrado por agir desta maneira se as suas raízes "sentimentais" são cortadas logo cedo? Não apenas na graduação, mas desde os livros infantis, ele é estimulado a acreditar que sua mente deve ser expandida apenas na direção da lógica (uma direção irracional, pois não leva em conta o homem como homem) e que seus estímulos e instintos biológicos devem ser saciados sempre que surgirem, sem levar muito em conta o que é "sentimental". Como esperar que ele estabeleça limites sociais, que tenha honra, que dê honra, que saiba como tratar uma mulher com respeito ou que seja altruísta? Não faz sentido! Tentando sistematizar o homem, nós o matamos cada vez mais. Se queremos encontrar o sentido da educação, devemos nos render: um homem é feito de corpo, alma e espírito. Isso envolve ter pensamentos racionais, sentir emoções e lidar com o corpo, as necessidades e desejos que possuímos. Tudo de uma vez só - integralmente.
Um engenheiro que é bom em cálculos e considera a necessidade das pessoas em seus projetos é apenas uma "máquina" formada para desempenhar essa difícil tarefa. Um engenheiro que é bom em cálculos e considera as necessidades e emoções das pessoas é alguém que honra sua posição e desempenha uma tarefa importante para a sociedade. Mas como ele poderia ser cobrado por agir desta maneira se as suas raízes "sentimentais" são cortadas logo cedo? Não apenas na graduação, mas desde os livros infantis, ele é estimulado a acreditar que sua mente deve ser expandida apenas na direção da lógica (uma direção irracional, pois não leva em conta o homem como homem) e que seus estímulos e instintos biológicos devem ser saciados sempre que surgirem, sem levar muito em conta o que é "sentimental". Como esperar que ele estabeleça limites sociais, que tenha honra, que dê honra, que saiba como tratar uma mulher com respeito ou que seja altruísta? Não faz sentido! Tentando sistematizar o homem, nós o matamos cada vez mais. Se queremos encontrar o sentido da educação, devemos nos render: um homem é feito de corpo, alma e espírito. Isso envolve ter pensamentos racionais, sentir emoções e lidar com o corpo, as necessidades e desejos que possuímos. Tudo de uma vez só - integralmente.
A cabeça domina o estômago por meio do peito - que é o trono das emoções. (...) Pode-se dizer que é por esse elemento intermediário que o homem é homem, pois pelo seu intelecto ele é apenas espírito, e pelo seu apetite ele é apenas animal.
Não é o excesso de pensamento que os caracteriza, mas uma carência de emoções férteis e generosas. Suas cabeças não são maiores que as comuns: é a atrofia do peito logo abaixo que faz com que pareçam assim. E todo o tempo - tal é o caráter tragicômico da nossa situação - continuamos a clamar por essas mesmas qualidades que tornamos impossíveis [altruísmo, generosidade, honra, honestidade, etc.]. (...)Produzimos homens sem peito e esperamos deles virtude e iniciativa. Caçoamos da honra e nos chocamos ao encontrar traidores entre nós. (Retirado do livro: A abolição do homem - C.S. Lewis)
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
1 Coríntios 13:1-3
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