sábado, 14 de abril de 2012

como barbies e kens


Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus; mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros. Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! 
Romanos 7:22-25

O nosso pecado é muito mais profundo do que atitudes como mentir, roubar, etc. Esses são problemas de ética, de comportamento, frutos do nosso pecado. Pecado é o que carregamos dentro dos corações; você pode não matar uma pessoa, mas odiá-la já é pecar. Pecado é o que somos. Miseráveis.

E esse pecado nos torna distantes de Deus. Não distantes de forma intelectual, ou moral. É uma distância de ser, uma distância de natureza. Uma distância ontológica - quase como a diferença que existe entre uma boneca e uma mulher, entre um boneco e um homem. Nada além de uma figura humana, uma representação inanimada - morta - do homem.


E por nós, pecadores miseráveis, Jesus veio. Ele se tornou próximo, semelhante à nós. Jesus, sendo homem e Deus, morreu, pra que a cada dia fossemos constrangidos e encorajados a viver de forma pura, sem pecado. Através da cruz Jesus me libertou dos pecados. E agora eu vivo guerras interiores intensas e, mesmo que eu perca algumas batalhas, eu tenho um motivo, um propósito e um sentido para viver. Fico com vergonha de errar tanto e de desejar tanta coisa errada, mas ao mesmo tempo me sinto cheio de  alegria e de vontade de buscar o melhor. Meu ser está vivo!

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